quarta-feira, 17 de abril de 2013

Hospital Albert Einstein Adota Terapia Complementar para Ajudar a Tratar Pacientes com Câncer



Reiki, ioga e acupuntura. Essas técnicas já estão sendo utilizadas, em conjunto com as tradicionais quimioterapia e radioterapia, no tratamento contra o câncer. As técnicas milenares, que comprovadamente trazem bem-estar a seus praticantes, agora são estudadas para verificar quais benefícios podem oferecer aos pacientes que lutam contra o câncer.
Técnicas já são adotadas em hospitais de referência em oncologia nos EUA e podem melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

O Hospital Israelita Albert Einstein incluiu práticas como meditação, ioga, acupuntura e reiki no tratamento do câncer. O modelo, chamado de medicina integrativa, é semelhante aos adotados em instituições de referência internacional em oncologia, como o M.D. Anderson e o Memorial Sloan-Kettering Center, nos EUA.

A inclusão dessas técnicas, até bem pouco tempo desacreditadas na área médica, tem sido motivada pela grande demanda de pacientes que procuram por tratamentos complementares quando têm um diagnóstico de câncer. Além disso, atualmente, há vários estudos controlados demonstrando a eficácia e a segurança delas.

No último congresso mundial de câncer, no início do mês, em Chicago (EUA), estudos demonstraram que a acupuntura, por exemplo, pode reduzir as náuseas da quimioterapia e aliviar a xerostomia (boca seca), provocada pela radioterapia na região da cabeça e pescoço.

No Einstein, as práticas são oferecidas a pacientes que acabaram de receber o diagnóstico de câncer, que estão em tratamento ou que já terminaram. O cirurgião Paulo de Tarso Lima, responsável pela área de medicina integrativa, diz que as técnicas são adotadas mediante evidências científicas de que funcionam e de que não prejudicarão a terapia convencional.

Lima estima que 70% dos pacientes não contam aos médicos que adotam práticas complementares (no passado chamadas de alternativas) ao tratamento convencional, seja por não serem questionados a respeito ou por temor de que os médicos desaprovem a técnica.

As técnicas complementares são as mais diversas, mas é preciso cuidado para não confundi-las com as terapias alternativas que, diferentemente das complementares, são entendidas pela medicina como práticas que excluem o tratamento convencional, o que pode trazer sérios riscos à saúde.

As terapias complementares, como acupuntura, reiki e ioga agem de forma integrada aos demais medicamentos e procedimentos, com os objetivos de:

Reduzir sintomas e efeitos colaterais da quimioterapia e da radioterapia;
Aumentar a sensação de bem-estar;
Melhorar a qualidade de vida;
Diminuir o medo, o estresse, a depressão e a ansiedade;
Promover melhor resposta do organismo ao tratamento.

Muitas das técnicas complementares são úteis para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e suas respostas aos tratamentos clínicos. "O objetivo é que eles ajudem e não atrapalhem a recuperação", diz Lima.
A ioga, por exemplo, ajuda a diminuir a ansiedade, o medo e os pensamentos negativos, explica o psiquiatra Rodrigo Yacubian Fernandes, que aplica os princípios da kundalini yoga entre os pacientes oncológicos. A prática também vem sendo usada como tratamento coadjuvante de distúrbios psiquiátricos e psicológicos.
A empresária Maria do Rosário, 50, luta há três anos contra o câncer. Já retirou parte do intestino, os dois ovários e, agora, faz quimioterapia a cada 15 dias para combater um tumor no pulmão. Por conta dos efeitos colaterais do tratamento, ela também sofre de uma neuropatia que a levou à perda da sensibilidade nas mãos e nos pés.

Para manter o equilíbrio e controlar a ansiedade, ela faz reiki, acupuntura e meditação. O reiki é uma técnica que usa a imposição de mãos para transmissão de energia vital, segundo os adeptos. "Essas práticas me relaxam, especialmente quando tenho que passar horas fazendo exames".

Ela conta que ao descobrir o câncer "ficou de mal com Deus". "Entrei numa depressão incontrolável. Hoje, conto primeiro com Deus, porque tenho muita fé, e depois com todas essas pessoas, tratamentos e práticas que me ajudam a dar uma sobrevida melhor", diz Maria.

Além dos aspectos emocionais, a empresária notou melhoras físicas. "Antes, fazia quimio e era um dia no pronto-socorro e o outro também. Era uma loucura. Há quase um ano que eu não preciso mais ir ao pronto-socorro por conta dos efeitos do tratamento".

Revisão e edição por Carlos Cares
Terapeuta holístico
@carloscares_
www.terapia-reiki.com
Fonte: http://www.einstein.br/

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Acupuntura Antes e Depois do Parto


A gravidez promove um turbilhão de alterações hormonais no organismo feminino que impactam em mudanças físicas e emocionais praticamente diárias. Por mais maravilhoso que seja gerar uma nova vida, o corpo da mulher é extremamente exigido nesse período e padece de alguns males inevitáveis que podem ser tratados com a milenar técnica da acupuntura.

Uma gravidez bem-sucedida também depende de um organismo preparado fisicamente e emocionalmente para receber a gestação. Por isso, Dra Leila Ogata Ogusco, médica do Kyron SPA, indica acupuntura às mulheres que estão se preparando para engravidar. “A acupuntura ajuda a tonificar os órgãos, ativar as energias e equilibrar o organismo como um todo. Saudável e fortalecida, a mulher tende a ter uma gestação mais tranqüila, sofre menos desgaste e gera um bebê também saudável”, afirma.

Uma vez já grávida, a mulher pode contar com a acupuntura para aliviar diversos males típicos do período, tais como náuseas, dores lombares, inchaço e edemas, dores nas pernas, indisposição, alterações no sono e ansiedade. Os benefícios podem ser observados, muitas vezes, a partir das primeiras aplicações.

No caso do enjôo, a técnica é uma alternativa para mulheres que preferem evitar medicações alopáticas e também para aquelas que não respondem bem aos remédios. “Há mulheres que sofrem de náuseas durante toda a gravidez e não apenas nos primeiros meses. A acupuntura ajuda bastante a combater o problema e, em alguns casos, a melhora pode ser notada desde as primeiras sessões”, explica Dra Leila.

As dores na coluna e nas pernas costumam acompanhar a gestante a partir do quinto ou sexto mês, quando o peso do bebê é bastante significativo, alterando a postura e o eixo de equilíbrio. O uso das agulhas nesses casos estimula pontos que ajudam a relaxar a musculatura na região e aliviar a sensação de peso, diminuindo ou até eliminando as dores. Já os inchaços podem ser amenizados graças à capacidade da acupuntura de estimular a circulação sanguínea, que fica mais lenta durante a gravidez.

Segundo a medicina chinesa, muitas vezes são as emoções as grandes responsáveis pelos sintomas físicos. Por isso, a acupuntura é extremamente benéfica para tratar fatores emocionais como ansiedade e estresse, que são comuns nas grávidas e podem trazer conseqüências como indisposição, insônia, alterações no metabolismo, na pressão arterial e até mesmo depressão. “Acalmar a mente é a principal função da acupuntura para as gestantes”, sintetiza Dra Leila.

Eletroacupuntura no pós-parto

E para quem pensa que as vantagens da acupuntura terminam com o parto, vale destacar que a técnica mantém-se como forte aliada da mulher na hora de recuperar a forma física e reequilibrar as funções do organismo após a maratona da gestação. Para potencializar resultados, inclusive, Dra Leila sugere lançar mão da eletroacupuntura, em que eletrodos são presos às agulhas e emitem estímulos elétricos semelhantes a choquinhos no corpo.

A vantagem da eletroacupuntura para a estética é que o metal da agulha é um bom condutor de corrente elétrica, o que potencializa bastante o estímulo desejado. A regularidade e a intensidade desse estímulo pode ser regulada no equipamento, de modo que é possível personalizar o tratamento de acordo com as necessidades de cada uma. Os disparos nos locais adequados geram movimentos de contração e relaxamento, que vão ativar a circulação sanguínea e a oxigenação celular e estimular a produção de fibroblastos, que produzem fibras de colágeno no tecido conjuntivo.

“Por isso, a técnica é excelente ferramenta para tratar estrias, flacidez e até os famigerados quelóides em cicatrizes de cesarianas. Além disso, o estímulo em alguns pontos promovem o efeito lipólise – de quebra de gordura –, e ativam o sistema linfático a drenar a gordura localizada que acomete as mulheres após o nascimento do bebê. Faz-se também a tonificação em locais como a parte interna da coxa, nádegas, barriga e braços” , afirma a médica.

Fonte:http://bemleve.bolsademulher.com/mostra_artigo_rewrite.php?id_artigo=1105&secao=qualidade-de-vida